The Band: Hateful Warfare
Country: Brazil
Interview by Vpower
Olá, conte-nos um
pouco a história por trás Hateful Warfare, uma banda do Brasil, acho que alguns
de vocês vêm de outras bandas certo?
Sim, todos nós viemos de outros projetos, mas o que está nos
colocando no cenário é a Hateful Warfare, a banda começou no inicio do ano, já
tocavamos juntos em uma banda de thrash-metal oitentista, a banda acabou e
decidimos seguir os tres desbravando o mundo do Thrash/Death Metal, acredito
que a Hateful Warfare foi o unico projeto em que todos estão seguindo com o
mesmo pensamento e isso está sendo muito legal.
Hateful Warfare foi
formada este ano e você tem en EP com sete músicas já. Vocês estão trabalhando.
Fale um pouco sobre esse trabalho.
As musicas foram compostas em um curto periodo, ficamos
muito empolgados com o resultado que estava saindo em cada composição, mas não
é o ponto que queremos chegar, estamos estudando duro para trazer algo melhor e
mais trabalhado no segundo material, acredito que dará uma cara melhor para a
banda.
Vocês são um Power
trio certo? Poderia apresentar-nos a banda completa?
Os integrantes são Andrei (Baixo e Voz), Norbah (Guitarra) e
Denis (Bateria) lembrando que o Norbah é o pai de Andrei, Denis é um grande
amigo acho que é por isso que a quimica da banda está bem firme.
Como você definiria o
tipo de Metal que você pratica?
Thrash/Death Metal, com influências de Heavy Doom Metal e Metal
Extremo.
Quais bandas
influenciam o som de vocês?
Bandas lendárias do metal mundial como, Destruction, Slayer,
Metallica, Sodom, Kreator, Vader, Morbid Angel, Death, Misfitis, Terrorizer,
Sepultura, Korzus, Dark Angel, Black Sabbath, Iron Maiden.
Como você vê a cena
do metal no Brasil e como é que a sua música está sendo vista aí?
Temos muito caminho pela frente, ficamos surpresos com o
resultado do Ep, mas há muito território para conquistar, talvez com o
amadurecimento da banda possa nos dar mais possibilidades de ingressar no
Underground Brasileiro.
Se vocês lançaram
seis músicas em meio ano, podemos esperar um novo álbum inteiro para 2016?
Sim claro, Alias as composições já estão em andamento, e
como falei anteriormente estamos estudando muito para trazer algo mais sério e
com mais tecnicas e qualidade, nossa proposta vai continuar a mesma do
primeiro, mas com mais maturidade musical.
Como andam os shows
por aí?
Estão sendo muito positivos para a banda, não conseguimos um
show com publico tão grande, mas todos estão elogiando o som ao vivo, conseguimos
movimentar todos que estão no local fazendo com que se interage com a banda e
caiam na mesma adrenalina.
Há muitas bandas que
apenas tocam coisas do passado, tipo cópia do que ja voi feita, mas o som da
Hateful Warfare é mais como uma combinação entre algo antigo e novo, o que você
tem a dizer sobre isso?
Acredito que isso venha dos nossos dia-a-dia, nós três temos
mente aberta para qualquer vertente do Metal, escutamos as oldschool como as
bandas novas, acreditamos que o que foi feito nos anos 80 é muito bom, mas
ficar preso as ideias passadas não vai agregar muito no teu som, há bandas
ótimas que estão surgindo agora mas que os fiscais do metal oldschool não
abriram a cabeça para ouvi-las e ver que realmente é um belo material.
O Brasil é um país
grande, quando você pensa sobre isso como um mercado, no intuito de promover a
banda, você tem que se concentrar em uma região ou área ou é possível chegar a
todo o país com facilidade?
Não, há várias questões que acabam atrapalhando para que
isso aconteça, conseguir você até consegue mas é um processo demorado, para
você tocar em cidades como Belo Horizonte em Minas Gerais, São Paulo que são
consideradas os berços do metal brasileiro, primeiramente sua banda tem que
conseguir muito respeito e publico, e estamos nos esforçando para que isso
aconteça não só no Brasil assim como no mundo inteiro.
Se você pudesse viajar no tempo para algum
grande festival do passado, qual você escolheria?
Acho que o Mosters Of Rock 1991 em Moscow, um clima pesado
mas vendo os videos do festival da uma vontade de estar la no meio daquela
loucura (Risos).
Quando você era
jovem, bem, eu acho que vocês ainda são, mas me refiro como adolescente, você
tinha posters de heróis de Metal nas paredes ou você passou o tempo com outras
coisas. Como você entrou no mundo do Metal?
Norbah viveu a epoca do metal dos anos 80 até os dias de
hoje, costumava ter seu quarto cercado de posters, e adiquiria um vinil a cada
semana viveu a nostalgia de abrir o encarte do vinil e ver a foto da banda para
conhecer o visual dos integrantes, Já Andrei ingressou pela influência do
Norbah seu pai compartilhando bandas, tocando instrumentos juntos, indo aos
shows das bandas de seu pai, Denis desde muito novo já se interessou em tocar
bateria, e as bandas de metal que lhe dava a batida que o deixava de boca
aberta e com vontade de aprender.
Economia brasileira
está se transformando de bom para ruim ao que parece, como é que isso pode afetá-los
como banda e como cidadãos?
Nós não conseguimos nos sustentar apenas com a banda, todos
trabalharam em empresas e isso é muito chato (risos), na questão como cidadão
está cada vez pior de conseguir respirar e viver tranquilamente, a crise
atingiu geral, muitas dividas e pouco dinheiro, como banda, influencia mais em
investimentos em equipamentos melhores, produção de cd, agente não pensa muito
nisso porque se ficarmos todo tempo com essas coisas na cabeça já teriamos
desistidos de tocar.
A arte da capa do EP
de vocês é diferente do habitual para este tipo de música. Como vocês
conseguiram isso eo que vocês querem transmitir com ele?
A arte do Ep foi produzida pelo Douglas Rezende, foi o
primeiro trabalho dele para uma banda, quando mandamos a ideia para ele, ele
captou exatamente o que a banda apresentava, a ideia da capa tem uma simples
história de que fomos aprisionados e torturados por cristãos em um ato de
fanatismo pelas suas religiões e pelo fato da banda julgar diretamente as
religiões em algumas musicas, como a Slaves Of Christ.
Obrigado por sua
atenção, se você quiser acrescentar algo fiquem a vontade...
Queremos agradecer a oportunidade e o espaço para falar
sobre os projetos da banda, esclarecer as ideias e desabafar tambem (risos), muito
obrigado e ótimo trabalho!
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